domingo, 15 de setembro de 2013

As Sete Dores de Nossa Senhora


AS SETE DORES DE NOSSA SENHORA


15 DE SETEMBRO

 
“Compaixão” de Nossa Senhora. Mãe e Filho unem-se num só coração para nos salvar.
 
 



A festa das Sete Dores de Nossa Senhora nasceu da piedade cristã, que se compraz em associar a Virgem Maria à paixão de seu Filho. Já no século XI as dores da Virgem Santa eram objeto de devoção particular. No século XIV apareceu o comovente Sabat Mater que uma tradição, aliás contestada, atribui ao bem-aventurado Jacopone da Todi. Celebrada com grande solenidade pelos Servitas no século XVII, a festa das Sete Dores da Virgem foi estendida por Pio VII a toda a Igreja, em 1814, a fim de lembrar os sofrimentos que ela acabava de atravessar na pessoa de seu chefe, primeiro exilado e cativo, depois solto graças à proteção da Virgem. Pio X, em 1912, fixou-a em 15 de setembro, oitava da Natividade. A Igreja, ao mesmo tempo que sublinha os sofrimentos de Maria, insiste igualmente no corajoso amor que a levou a tomar parte tão íntima na obra da nossa redenção. Ela é verdadeiramente aquela que, à semelhança de Judite perante a tribulação de seu povo, nada deixou de fazer para nos salvar da ruína. Oferecendo seu Filho por nós, tornou-se nossa Mãe e nós tornamo-nos seus filhos.

Fonte: Missal Romano Quotidiano. Dom Gaspar Lefebvre e os Monges Beneditinos de Santo André.

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